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Urinoterapia


O QUE É?
   
   A urinoterapia é uma técnica terapêutica muito antiga, praticada por diferentes povos através dos tempos. È uma terapia de eficiência comprovada pelos resultados práticos e consiste na ingestão da urina ou em sua aplicação na pele por meio de compressas, fricção ou banhos de imersão. O tratamento considera que a urina é um produto puro do sangue, e é justificado pela tese de que ela se forma nos rins, através da filtragem do sangue, depois de passar pelo fígado, que elimina as toxinas e as descarta por meio da bile, via intestino.
   A função dos rins seria manter o equilíbrio das substancias no sangue e controlar a quantidade de água no organismo, e não, como usualmente se acredita eliminar toxinas, trabalho que cabe ao fígado. Por conseqüência, a urina não é um conjunto de elementos tóxicos, mas um produto purificado.
   A urinoterapia vem sendo praticada em diferentes culturas e ao longo dos tempos. Há registros de sua  utilização na Índia, Tibet, Egito e Grécia Antiga e nas civilizações Inca, Maia e Asteca. A medicina ortodoxa do ocidente também registra o uso da técnica e não faz tanto tempo assim. Em 1841, certo Dr. Dioscorides publicou na Inglaterra o livro “Um tesouro inglês”, em que prescrevia urina para limpar os dentes e, durante a Idade Média, bebia - se a própria urina como proteção contra a Peste Negra.
   Ainda hoje, povos como o da Nicarágua, os do Oriente Médio, onde ficava a antiga Arábia e do Alasca, usam urina para curar males físicos. Até no Nordeste brasileiro e em muitas outras regiões do país, a tradição popular recomenda a aplicação da urina de crianças para doenças de pele, urticária e queimaduras por venenos de animais como taturanas e águas-vivas.
    Embora milenar e mundialmente difundida, a urinoterapia foi perdendo espaço á medida em que a ciência se desenvolvia. Isso talvez se explique pela grande pressão da indústria farmacêutica sobre a clinica medica e as pesquisas cientificam. Tratamentos naturais, muitas vezes considerados superstições, raramente são incluídos nos currículos das faculdades de medicina.
   No mundo moderno, o uso abusivo de medicamentos artificiais chega a enfraquecer o organismo em geral e pode, em casos extremos, acabar levando-o á deficiência imunológica que, por sua vez, provoca uma dependência a medicamentos cada vez mais fortes. Também modo de vista urbano de hoje leva, frequentemente a uma intoxicação do organismo humano, muitas vezes com produtos de difícil eliminação.
   É nesse contexto que percebemos nosso corpo como um grande laboratório farmacêutico, um produtor de analgésicos, antibióticos e outras substanciam naturais que podem reorganizar e reequilibrar nosso sistema imunológico e ate mesmo capaz de produzir certos hormônios, que curam ou previnem uma grande variedade de enfermidades.
   A urina é, desta forma um medicamento natural que o nosso laboratório biológico inteligentemente produz, capaz de reequilibrar o organismo, estimulando suas funções de eliminação e defesa e desenvolvendo perdida.
Urina é a caridade do mundo, é a “água da vida”. Ao tomar sua própria urina você faz um encontro maravilhoso consigo mesmo. Urinoterapia é uma medicina natural, mundial e revolucionaria. Ela é segura, sem nenhum risco, de efeito rápido. Aplicável para todas as idades, desde recém nascidos, mulheres grávidas e até anciãos. Pra cura de doenças é quase onipotente. De reumatismo a doenças crônicas, câncer, diabetes e outras incuráveis. Muito boa. Com ela se elimina cansaço e impotência sexual. Excelente como cosmético humano, rejuvenesce todo organismo, tiram rugas, espinhas de rosto e da pele. A urina é um ser vivo que reanima as pessoas que utilizam. Urina é saúde que vem de dentro. Nota: Ao colher a urina, tomar imediatamente as doses recomendadas. A urina pode ser usada para problemas de pele, banhos de vagina, útero, intestinos, boca, nariz, ouvido, olhos, infecção generalizada, alergias, dores (compressas). Restaura e evita queda se misturada ao xampu ao lavar os cabelos. Repõe os hormônios na menopausa.



 As dúvidas mais comuns

Dez perguntas freqüentes para você tirar suas dúvidas

1. Como, quando e quanto devemos tomar de urina?

    A primeira urina da manhã contém preciosos hormônios que somente são produzidos à noite, durante o sono, como o hormônio do crescimento e a melatonina, sendo essa urina muito reputada entre os imunoterapistas.
     A maioria toma de 180 a 200 ml, o que corresponde a um copo pequeno por dia. Outros usam até mais, de 3 a 5 copos/ dia, distribuídos ao longo do dia.

2. Por quanto tempo devemos tomar a urina?

    Indefinidamente, pelo tempo necessário ou por quanto tempo quisermos. Certas coisas são como tomar banho ou escovar os dentes, ou você pretende parar de tomar algum dia?

3.Quais são as principais mudanças que comumente ocorrem após o inicio da Urinoterapia?
 a. Melhoria do trânsito intestinal;
 b. Apele melhora a cor, temperatura e textura;
 c. Melhoria da circulação com aquecimento das extremidades;
 d. Melhor qualidade do sono;
 e. Cabelos e unhas crescem mais rápido e mais fortes.
     Podem ocorrer crises curativas. A reação exonerativa mais comum é a diarréia, seguindo-se as reações dermatológicas (exantemas pruriginosos e furunculoses), os catarros respiratórios e outras como: febrículas, sonolência, cefaléias, contrações musculares e ptoses palpebrais, sendo todos esses sinais e sintomas temporários. Nesses momentos é importante não abandonar o tratamento, exceto em crises muito intensas, pois são reações passageiras. Normalmente sente-se progressivamente melhor, mesmo durante as reações.
     Nem todos os praticantes da Urinoterapia apresentam as reações de cura e estas são muito variáveis para cada individuo e de acordo com a doença. A grande maioria as apresenta logo no inicio do tratamento desaparecem em pouco tempo.
     Nos casos graves podem ocorrer dois ou três períodos de crises curativas. Durante esses períodos de crises curativas. Durante esses períodos alguns apresenta sintomas bastante fortes como aumento da dor ou reações cutâneas generalizadas, mas nunca se relatou choque anafilático. Nesses casos diminuir ou mesmo interromper por 1 ou 2 dias para então recomeçar em doses crescentes, o que seria a maneira ideal de se iniciar o uso da urina, evitando-se que essas reações apareçam repentina e intensamente. Com essa medida, o estimulo sobre o organismo será mais suave.

4. A própria urina é a única que se pode usar?
   
A urina da própria pessoa é a melhor, pois ela é um holograma (do gr.holos, que significa inteiro, completo) do nosso organismo, contendo informações de cada célula do corpo. Como é essa urina que contém toda a informação concernente à própria pessoa é somente com as informações atualizadas provenientes desse liquido holográfico que o sistema imunológico poderá atuar satisfatoriamente contra alguma patologia ou injuria.
    Mas em casos onde a inconsciência ou imobilidade, como numa mordedura por cobra, ou onde não há urina, como nas insuficiências renais, ou em dificuldade de coleta, como em idosos e crianças muito novas, sem controle do esfíncter, que usam fraldas, recomenda-se então a urina de parentes próximos, de preferência do mesmo sexo.
    Alguns casais usam um pouco da urina um do outro.

5. Pode-se misturar algo a urina para torná-la mais palatável?
  
     No inicio algumas pessoas estranham e podem lançar mão de misturar a urina com algo para “ajudar”. Pode-se usar suco de frutas, chás medicinais ou somente água.

6. Existe alguma contra-indicação para a Urinoterapia?
   
     Não se tem noticia de qualquer caso onde a própria urina tenha causado dano ou tenha intoxicado a pessoa. A urinoterapia é a parte de uma mudança de estilo de vida, que também envolve cuidados com a alimentação com os hábitos cotidianos, com a ingestão de líquidos, exercícios físicos e uma vida saudável.

7. E durante a gravidez?

    Nenhum problema em reciclar hormônios próprios dessa época, produzidos pela placenta.

8. E quando a pessoa faz uso de medicamento alopático até mesmo de uso controlado?

     Cada caso deve ser avaliado individualmente, pois há drogas que produzem metabólicos ativos e sua reingestão implica em potenciação dos efeitos destas. De uma maneira geral, nesses casos, com o inicio concomitante da uroterapia, é muito comum o aparecimento de sinais e sintomas advindos de superdosagem medicamentosa por reciclagem das drogas previamente utilizadas. Daí, ser adequado um acompanhamento para, paulatinamente, diminuir as doses desses medicamentos.

9. O que dizer sobre as “toxinas” da urina?
  
  Basicamente há dois grandes grupos de substancias “toxinas”. No primeiro estão os produtos do metabolismo do nitrogênio no nosso corpo, cujos mais importantes são a uréia, a amônia, o ácido úrico e creatinina, substancias essas que em excesso no sangue, são tóxicas. Essas substâncias nitrogenadas não-protéicas, ao serem ingeridas, são recicladas através da ajuda da microflora intestinal, conseguindo agora disponibilizar esse nitrogênio, antes inacessível ao nosso metabolismo, para a síntese de novas proteínas.
       Quanto ao segundo grupo de substâncias, a conversa é outra. Esses são os petroquímicos e os metais pesados, ambos com propriedades acumulativas nos sistemas biológicos, ou seja, com o uso constante acumulam-se nos tecidos. Por serem substancias lipotróficas, isto é, que se concentram nas gorduras, elas são essencialmente eliminadas através do órgão central do metabolismo lipídico – o fígado. Os rins participam basicamente do equilíbrio hidroeletrolítico e da filtração de substâncias hidrossolúveis enquanto o fígado elimina, através da bile, nas fezes, as substâncias tóxicas lipossolúveis.

10. A urina não é suja e contaminada?
     
      Exceto quando o sistema renal está acometido por alguma infecção, é que se encontrará microorganismo na urina. De maneira geral, a urina é um liquido complemente estéril, ou seja, isento de qualquer microorganismo.
(Texto do Jornal – III Conferência Mundial de Urinoterapia)







         ALGUMAS  DAS  SUBSTÂNCIAS PRESENTES NA URINA


ALANINE TOTAL
38 mg/d
IRON
0,5 mg
ARGININA
32 mg
LISYNA TOTAL
56 mg
ÁCIDO ASCÓRBICO
30 mg
MAGNÉSIO
100 mg
ALLANTONINA I
2 mg/d
MANGANÊS
0,5 mg
AMINOÁCIDOS TOTAL
2,1 mg
METIONINA TOTAL
10 mg
BICARBONATO
140 mg
NITROGÊNIO
10 mg
BIOTIN
5 mg
OMITHINA
10 mg
BIOTIN
35 mg
ÁCIDO PANTOTÊNICO
3 mg
CÁLCIO
3 mg
PHENYLANANINA
21 mg
CREATININA
1,4 mg
FÓSFOROS ORGÂNICOS
9 mg
CYSTINE
120 mg
POTÁSSIO
25 mg
DOPAMINA
0,4 mg
PROTEINA
35 mg
EPINEPHRINE
0,01 mg
RIBOFLACINA
0,9 mg
ÁCIDO FÓLICO
4 mg
TRYSPTOPLAN
28 mg
GLUCOSE
100 mg
TYROSINA TOTAL
50 mg
AC. GLUTÃMICO
308 mg
URÉIA
24,5 mg
GLYCINA
455 mg
VITAMINA B6
100 mg
INOSITOL I
4 mg
VITAMINA B1
20,03 mg
IODINA
0,25 mg
ZINCO
1,4 mg



SUBSTÂNCIAS HORMONAIS


ALDOSTERONA, macho
3,5 mg
ALDOSTERONA, fêmea
4,2 mg
ANDRÓGNO, fêmea (20-40 anos)
14 mg
ANDRÓGNO, macho (20-40 anos)
18,2 mg
ANDROSTERONA, fêmea
4,2 mg
ANDROSTERONA, macho
3,5 mg
ESTRADIOL, fêmea fase lútea
7 mg
ESTRIOL, fêmea fase lútea
28 mg
ESTROGÊNIO, fêmea fase lútea
14 mg
17
12,6mg/d
17
14,7mg/d
KETOL STEROIDS
18,2mg/d

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